quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

La Memoria...

"La memoria necesita anclajes: lugares y fechas, monumentos, conmemoraciones, rituales,
estímulos sensoriales- un olor, un sonido, una imagen- pueden desencadenar recuerdos y emociones."
                                                                         
                                                                                (YUYACHKANI)

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Carta de Karina de Faria


Trabalhar como atriz num processo de criação que prevê a montagem de um espetáculo, exige sempre uma grande doação. De energia física, intelectual, emotiva e por vezes astral. No caso de uma trilogia, essa doação é ainda mais delicada e intensa, porque sabe-se que há uma incompletude necessária a cada história e ao mesmo tempo uma busca pelo sentido de cada uma delas. Mas “elas”, são uma só, ou três dimensões de um caminho que já é, em si, tridimensional... como a vida de todos nós.... A “Memória Ferida” primeiro espetáculo em processo de montagem, traz pra mim o desafio de uma atuação em “dois tempos”. Um, o agora, reflete uma calmaria que o Outro, o ontem, insiste em ameaçar. Trata-se de uma tensão ora aparente, ora transparente, mas sempre pulsante! Como pulsante é o texto de Dinah Pereira e o processo de criação, recheado de heterogeneidades humanas, entre elenco, diretor, equipe técnica e de produção... Eis que me sinto uma operária dos sentidos... uma poetisa do labor...

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Croquis

Saíram do forno os primeiros desenhos para o figurino de Memória Ferida. Créditos para nossa figurinista, Renata Cardoso:


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Carta de Fábio Vidal


Salvador 04 de fevereiro de 2011

Aos participantes de Memória Ferida


Queridos amigos da Memória Ferida, nestas duas ultimas semanas fiquei muito contente com a recepção e acolhimentos que me foram dispensados. Quero agradecer a confiança de todos. Principalmente o espaço que Lucas me proporcionou para influenciar o trabalho. Vim com o intuito de fazer uma preparação corporal, mas o que realizei foi um trabalho de assessoria de criação de personagens e uma orientação sobre as marcações de cena. Meu trabalho se deu num âmbito de estruturação de hierarquização dos espaços, tomando como base as dobras de realidade presentes na Memória Ferida (os planos do presente, da memória e da contação de historia implícita na memória). Meu trabalho diretamente ligado aos atores foi o de estabelecer modos de cena, na verdade iniciei um trabalho de composição que precisará do investimento dos atores para aumento de repertório, para transformar esses dados levantados e apropriados, em uma segunda natureza.
Uma frase que sempre repeti nos encontros efetuados foi à máxima Harildo Deda: “menos é mais”, reafirmando um principio de economia de cena que pode gerar na encenação melhores leituras dos signos estabelecidos. Ao mesmo tempo em que insisti na necessidade de incremento das intencionalidades dos movimentos, ações e gestos da cena.
Muita sorte para vocês. Nos vemos em Morte nos Olhos, em breve voltarei para ver os resultados de cena.

Abraço
Fabio Vidal

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

ABERTURA

Como esse projeto fala de memórias e recordações, eu não poderia deixar de rememorar o primeiro encontro da equipe, logo no início. A família depois foi crescendo: o grupo Panacéia Delirante começou a fazer a assistência de produção e direção, Fábio Vidal entrou na preparação do elenco, Joceval Santana na acessória de comunicação, José Jackson na operação de luz e montagem, Alessandra Nohvais tirando fotos, Danilo Scaldaferri na direção de vídeo, Tárcio Pinheiro na cenotecnia e a Lado B Propaganda fazendo o projeto gráfico.